terça-feira, 31 de julho de 2007

infância

se me dissessem há algum tempo que as minhas relações profissionais podem espelhar a forma como, criança, me relacionava com meus pais, mandaria o orador à merda. recentemente cheguei à conclusão de que, sem dar-me conta, atribuía à relação com meu chefe tintas do relacionamento com meu pai. a partir do momento em que coloquei atenção nisso, mudou a forma como vejo o trabalho. faz pouco tive provas de que fui indecentemente enganado por meu chefe. não chorei como a criança que tem o reconhecimento negado pelo pai. foram lágrimas adultas por haver acreditado num grandesíssimo filho da puta.

3 comentários:

José disse...

No te culpes, total, no será el último hijo de puta que te traicione

Y no por eso vas a dejar de confiar

Guilherme Friaça disse...

pues resulta que ni en él dejé de confiar. metió la pata, como metí yo otras tantas...

Karola disse...

Me gustaria saber portugues para poder entender bien todo lo que escribes, me conformare quedandome con la idea general. Besos