terça-feira, 18 de setembro de 2007

vaticínio

racionalmente, sempre rejeitei a insistência com que minha mãe dizia que tinha medo de que eu sofresse do mesmo mal que meu pai. inconscientemente, sempre achei que ser igual a ele, era ser indefeso, fraco, feminino, doente. me dividia entre cumprir os desígnios de minha mãe e ser fiel à memória de meu pai, adoecendo. hoje vi que desse pai saco a força para viver, a verve e a inteligência, a potência, a masculinidade. as palavras de minha mãe perdem a força de profecia. passam a ser uma possibilidade. é alentador saber que depende de mim que os vaticínios se tornem realidade.

3 comentários:

José disse...

Los miedos de mi madre han sido un motor de cambio para mí, o de estancamiento...el mayor esfuerzo, la valentía, ha sido deja a ella con sus miedos y cargar yo con los míos, que ya son bastantes

E hijos de los de ella, como es natural

Pedro Valdés disse...

por supuesto que depende de nosotros mismos. Llevamos lastres pero podemos soltarlos

mismilcosas disse...

Andei um bocado ausente, mas ja voltei com muita força para continuar por aqui... Espero que tudo esteja bem contigo!
Beijo enorme
^_^