terça-feira, 15 de janeiro de 2008

despedida

faz uns três meses, sonhei que Ricardo, meu terapeuta, chegava num bar em que eu estava com meus amigos. se aproximava de minha mesa e me apresentava uma conta astronômica, cobrando-me sessões que eu não havia tido. Eu ficava furioso e dizia: "você quer me cobrar por sessões que eu não tive?". quando contei a ele o sonho, chegamos a uma interpretação fascinante: eu já levava o processo terapêutico dentro de mim, mas ainda me recusava a pagar o preço disso. Na sessão seguinte, ele me pediu que lhe dissesse o que ainda podia fazer por mim, que já me via seguindo o meu caminho sem ele. Disse-lhe que o que poderia fazer por mim, era acompanhar-me ainda, não me abandonar naquele momento. Ele falou que respeitaria essa necessidade. Hoje retomaríamos a terapia, depois das férias de natal. Ricardo não apareceu. Justo hoje que eu tinha a intenção de despedir-me e dizer-lhe que agora sim sigo sozinho o meu caminho.

5 comentários:

José disse...

No apareció? pero te llamaría ¿no?

Unknown disse...

No, José, no llamó. Que morro. Me recuerda a la película "toma el dinero y corre"
Por cierto, quedan inaugurados estos comentarios. que duren. En eso pondré trabajo.

Guilherme Friaça disse...

no apareció. luego le escribí un correo y me dijo que tenia un resfriado de cojones y que planeaba llamarme anoche para avisarmelo, pero se quedó dormido.

jesús, bienvenido.

José disse...

Eso me suena más razonable...
Lo que no me suena razonable es ver un comentario de Jesús y con intenciones de continuidad...

No quería contacto, toma con tacto

Pedro Valdés disse...

zanjado el tema del terapeuta.¡¡¡Estoy sorprendidisisimo de leer a Jesús en un blog!!!