quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

capacidade

nunca fui capaz de, genuinamente, cuidar de ninguém. esperava receber: atenção, olhares, elogios, cuidados, carinho, amor. pouco dava em troca. se cuidava, era esperando um reconhecimento que me fazia gente. o olhar do outro era o objetivo final. sem ele, eu não existia. ultimamente, tenho me visto em situações em que meus cuidados são solicitados. cuido com amor. cuido com carinho. cuido com emoção. e o fato de cuidar faz com que eu mesmo me olhe com um carinho imenso. o amor de homem que aprendeu a ser gente.

Um comentário:

José disse...

Sem dúvidas, o cara que escreve é um 3