terça-feira, 13 de novembro de 2007

solução de compromisso

esta noite foi povoada por dois sonhos entrelaçados. num deles eu era adulto e brincava com uma criança, que também era eu. betina ensinava ao bebê que o galho de uma árvore da felicidade morre se o cortam e o deixam sem água e nutrientes. eu estava deitado no chão, recostado contra uma almofada. vez por outra o bebê subia na minha barriga. era muito carinhoso. minha impressão era de que o bebê/eu não sabia falar ainda. na última vez que se aproximou, fechei o ziper da suéter que usava, até ficar bem próximo do pescoço. O bebê que, na minha imaginação, não sabia falar, então disse, como um adulto: "não faça isso que você me sufoca". no segundo sonho, eu estava num supermercado, com uma mulher-pantera, enfeitadíssima, que enchia seu carrinho com tudo o que havia de mais chique - e mais tóxico. eram quilos e quilos de guloseimas, pães, doces, queijos variados. eu empurrava meu carrinho, em busca de vegetais orgânicos e sentia que não podia colocar nada dentro dele enquanto o carrinho da tal mulher, que também era eu, continuasse cheio. nos topamos várias vezes pelos corredores, até que ela se deu conta de que ter acesso ao que queria comer, significava dar de comer também a mim.

Um comentário:

José disse...

me sale decirte...INTEGRAR